quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

 

ROTA DE COLISÃO

 

 

Singra veloz em rota de colisão

O bem e o mal!

O armagedom está pronto!

O mundo balançará num sinistro encontro!

Forças maléficas desafiam o bem!

As colunas mestras

Fincadas e maestras,

Já tem fixadas sua pontaria...

A loucura do mal

Já dá sinal...

A potência do bem

Mostra seu poder também!

 

No confronto há um juiz

Que dirige acima de tudo

Suas potestades do bem e do mal!

Seu poder supremo

Controla do seu extremo

E do trono de glória

Dará a vitória

Ao bem vencedor!

Na balança da justiça

Vai pender o esplendor

De poder do bem!

A Deus como Lhe convém!

 

 

Jose Alfredo


 

 

SÍNDROME CHINESA

 

 

Sob ícone do terror a síndrome chinesa

Assusta o mundo de cima de sua nobreza;

O vírus da coroa põe em cheque a furada canoa!

 

Uma parafernália propaga a epidemia

E, com lascivos interesses cria

Potencial de ganho financeiro...

 

Alerta o mundo inteiro da nefasta gripe

Usual e costumeira aqui no Brasil...

Mas, a imunidade está em tantos mil!

 

O que não é propagada como a síndrome!

Pois, a China quer ganhos nessa panacéia...

Faz da catástrofe sua odisséia!

 

A estratégia chinesa é levar medo ao mundo!

Os incautos fazem da gripe comum

A escuridão ao fim do túnel fundo!

 

 

Jose Alfredo

 

 

 

VOSSAS EXCELÊNCIAS

 

 

É uma excrescência a insolência dos togados!

Em essência gostam de assim serem chamados!

 

“Excelentes são os tratos” à democracia;

Empatia inexistente desses dementes!

 

Excelência é o titulo de suas soberbas

À pátria só produzem grandes perdas...

 

Do pedestal de suas empáfias

Sinais visíveis das marcas de suas máfias!

 

“Vossas insolências” estão encastelados na

Jurisprudência em níveis de indecências!

 

Intocáveis no poder da corte suprema, não

Estão submissos a nenhum julgamento!

 

Portam-se acima das leis. Brandem espadas

Da injustiça e levam a nação à derrocada!

 

Em sã consciência a ditadura dos togados

Está transformando os cidadãos em  julgados!

 

Prendem e soltam... Acusam e libertam...

E com a injustiça sempre “flertam”!

 

Semelhantes aos Mestres da Lei de Israel,

Gostam de ser adulados e assinar no papel!

 

Juízes de “Sinédrio” julgam levianamente...

Sobejamente, à justiça mentem!

 

Sob a negritude de suas togas, eximem-se

Da justiça. Hasteiam bandeiras sem adriças!

 

Suas espadas cortam cabeças e decepam

Idoneidades... Veleidades propagam!

 

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

TIRANIA DO ACASO

 

 

O controle do acaso não nos pertence.

Sua marca é o destino.

Com nossas capacidades somos impotentes.

O acaso é tirano... Insano!

Fatos ocorrem fora da previsão;

Opostos à nossa vontade,

Na vida torna-se invasão!

Quando males nos atingem

E nos pegam de surpresa,

Nossa compreensão é presa...

A lógica tona-se ineficiente;

Cálculos nada definem...

Previsões nada exprimem!

O acaso ocorre por acaso!

Contraria o normal...

Produz o mal... Opõe-se ao bem...

Sua tirania é fria! Sarcástica!

O acaso vem de trás das cortinas

Dos mistérios de estranhas colinas...

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

SONHO PATÉTICO

 

Navegando sobre ondas esplêndidas

Flutuando por mares recônditos

Sonho profundezas excêntricas

De pseudo-realidades exóticas

Em cenários psicodélicos

 

Sonho sonhos de altas lâmpadas

Com luzes esotéricas

De raios lúdicos

A iluminar rostos esquálidos

De fisionomias lúgubres

 

Pensamentos herméticos

Numa redoma esférica

Como prisão fétida

Confinando frenético

Uma musica intrépida

Eis meu sonho patético

 

 

Jose Alfredo Evangelista

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

 

 

VAZIO DE NADA

 

Sentimento do nada...

Vazio no espaço da vida.

O não ser nem viver...

Não ter... Não sentir...

Dentro da verdade, mentir!

Do nada o vácuo

Do ser, o inócuo...

Na exigüidade, carência!

 

Ser ausente é não estar presente...

Da vida, abdicar seus valores!

O concreto não consente;

Direção sem vetores...

Pensar abstrato... Branco retrato...

Jardim sem flores...

Cegueira sem eira nem beira!

Seca videira...

 

Ausência de alma

Presença ausente

Vazio de nada

Abstração de devaneios

Coração sem anseios!

 

Jose Alfredo